Nascido em São Paulo em dez/74, filho de pai alagoano e mãe catarinense e pai de duas japonezinhas (por parte de mãe, claro). Formado em Ciências da Computação, viajava para o Paraguai para buscar kits de 486, montar e vender PCs pra ajudar a pagar a faculdade. Atuação profissional em algumas áreas: Telecomunicações, Internet, Data Center, e-Commerce, Fintech e Consultoria. Também desenvolvi uma outra carreira na área de Treinamento e Desenvolvimento Humano e Cultura Organizacional. Atualmente trabalho com isso pela minha própria consultoria, a
Flow Foco Consultoria.
Faz muito tempo. Um dos meus primeiros empregos era Analista de Suporte Corporativo, atendendo usuários de PC e Mac. Me acionavam para qualquer problema desde não conseguir imprimir, navegar na internet, salvar um documento ou enviar um e-mail, entre outros. A vida melhorou mesmo quando comecei a trabalhar com sistemas de Telecomunicações, principalmente plataformas de SMS, que eu implementava nas principais operadoras de celular na América Latina. Nessa época aprendi muito sobre redes, banco de dados, troubleshooting, desenvolvimento e sistemas operacionais. Nessa época eu viajava muito e acabei ficando fluente em inglês e espanhol.
Em algum momento da minha carreira, virei gerente. E essa transição da área técnica para a gestão é bem desafiadora. Eu trabalhava no UOL na época e tive a oportunidade de fazer vários treinamentos de liderança para ajudar a desempenhar melhor essa função. Essas formações me ajudaram muito. A vida seguiu e fui assumindo outras posições de liderança na área de TI. Continuei investindo em cursos e formações não técnicas, também conhecidas como soft skills ou competências comportamentais. Gostei tanto desses temas e eles me ajudaram tanto na minha carreira que me planejei para um dia trabalhar diretamente com isso.
Ah, tinha de tudo um pouco… A própria demanda por uma disponibilidade agressiva dos serviços em si e o ego dos profissionais. Problemas de comunicação, relacionamento interpessoal, priorização, orçamento, prazo, etc. Ou seja, eram os mesmos problemas do dia a dia, mas também em larga escala.
No geral, as mais importantes são sempre aquelas que temos mais dificuldade, ou seja, vai variar de pessoa para pessoa. Mas, para não ficar em cima do muro, vou mencionar algumas que são fundamentais e muito necessárias: boas habilidades de Comunicação; Relacionamento Interpessoal; Gestão de Conflitos; Gestão do Tempo; Organização e Priorização; Tomada de Decisão; Inteligência Emocional, entre outras.
Quando eu fiz minha transição de carreira para essa área de treinamento e desenvolvimento humano, saí de uma posição em TI no Walmart.com e fui para uma consultoria chamada Crescimentum, como Consultor. Depois de uns 4 anos trabalhando nessa consultoria, comecei a considerar ter minha própria consultoria para poder ter mais liberdade na criação e curadoria de conteúdos e também ter mais disponibilidade de agenda pessoal.
Nessa mesma época eu estava participando de muitas lives e eventos com o Jef durante a pandemia, justamente palestrando sobre Soft Skills. A receptividade da galera com esses conteúdos foi tão boa que o Jef me convidou para montar e subir um curso sobre isso na plataforma da LINUXtips.Em paralelo, eu e o Yuri Ramos já tínhamos um perfil no Instagram onde postávamos sobre Soft Skills. Então, juntamos tudo isso e abrimos a Flow Foco Consultoria para atender profissionalmente o mercado corporativo e também as demandas por esses tipos de cursos para pessoa física.
Atualmente, a Flow Foco faz treinamentos, workshops, palestras e processos de mentoria em vários assuntos, principalmente Liderança, Cultura Organizacional e Soft Skills.
É um grande desafio. Tem um modelo que eu uso para ajudar nisso chamado CREP e significa: Conteúdo, Redes, Experiências e Pessoas. Ou seja:
CONTEÚDO: consumir conteúdos relevantes e de qualidade (artigos, vídeos, posts, livros, etc.);
REDES: acompanhar Comunidades de assuntos que você faz parte, eventos, congressos, meet ups, etc.;
EXPERIÊNCIAS: meter a mão na massa naquilo que você está aprendendo e se atualizando (subir um lab, dar uma aula sobre o assunto, gravar um vídeo sobre o assunto, explicar para alguém, fazer um teste, etc.);
PESSOAS: seguir/acompanhar pessoas que são relevantes nesses assuntos que você precisa se atualizar.
Continuar produzindo conteúdos que ajudem as pessoas a se desenvolverem em suas carreiras e em suas vidas, isso é o principal. Não tem nada mais gratificante do que ver alguém que passou pelos nossos conteúdos e isso ajudou em algum momento ou situação que estava vivendo. Portanto, nossos objetivos envolvem alcançar o maior número de pessoas e empresas e contribuir para que possam se desenvolver em suas carreiras e vida pessoal. Assim como um software tem bugs e precisa frequentemente de atualizações e correções, os seres humanos também.
Eu fiz muitos amigos durante minha carreira. Algumas dessas pessoas são presentes em minha vida até hoje e viraram amizades pessoais. Essas pessoas me ajudaram e deram força em momentos que eu mais precisei. Não tem uma pessoa em especial, foram várias. Por isso, não vou citar nomes para não ser injusto. Mas, cada pessoa sabe o que fez pois eu sempre agradeço o quanto antes. Se tem uma coisa que eu valorizo nessa vida são as pessoas gratas.
Na verdade, o que faz mais sentido para mim é o contrário. Eu penso assim: no início da carreira, a gente ainda não sabe direito do que realmente gosta e em quais áreas iremos mergulhar. Então, faz parte entrar em contato com muitos conteúdos e ter conhecimentos sobre muitas tecnologias e áreas. Ou seja, uma abordagem mais generalista. Nessa jornada, é natural irmos construindo maior afinidade com aquelas abordagens e temas que mais nos identificamos. Portanto, o processo de irmos de algo mais generalista para especialista tende a acontecer naturalmente nessa fase. Faz sentido?
Eu sempre viajei muito. Trabalhei em uma empresa de Telecom que me proporcionou atuar em projetos em 12 outros países, além de várias cidades no Brasil também. Outra experiência que tive foi a de morar 2,5 anos nos Estados Unidos. Tudo isso, abriu muito minha mente para diferentes culturas, formas de pensar, idiomas, pessoas e até na forma de administrar dinheiro.
Eu me lembro de projetos em outros países da América Latina que eu comprava a moeda daquele país, viajava para trabalhar no projeto e voltava depois de 3-4 semanas. Minha preocupação era administrar um orçamento que não faltasse e nem sobrasse os valores que eu tinha em moeda local - pois naquela época não tinha conta corrente global, bitcoin, pix e todas essas facilidades. Se eu voltasse com cédulas de dinheiro da Venezuela, por exemplo, não conseguiria trocar por Reais (ou até conseguiria, mas com muito deságio).
De certa forma, todas essas experiências acrescentaram muito em minha vida pessoal e profissional.